Renda Fixa: Conheça os principais papéis de renda Fixa

Iniciar uma carteira de investimento, exige um pouco de conhecimento e muita disciplina no controle financeiro mensal. A principal pergunta é: Por que investir o seu dinheiro? Bom, todos sabemos que o dinheiro é um facilitador para você alcançar seus objetivos, realizar seus sonhos e trazer segurança nos momentos mais dificeis.

Como eu posso começar a poupar? O importante é esclarecer primeiro que deixar o dinheiro no colchão ou na poupança,  não é poupar, O resultado dessas duas práticas normais, é a perda do poder de compra, uma vez que temos a inflação anual ( que pode ser definida como o aumento persistente e generalizado de uma determinada cesta de produtos). Em Resumo, se você deixar o dinheiro em casa ou na poupança, o rendimento não vai ser suficiente para cobrir a perda do poder de aquisição, gerado pela inflação. Por esse motivo, começar a poupar e montar uma carteira de investimentos, vai proporcionar uma diminuição do efeito gerado pela inflação.

Outros pontos que são relevantes no processo de poupar.
  • Planejamento Financeiro: Para investir, é importante conhecer muito bem o quanto você ganha e quanto você gasta;
  • Conheça seu perfil de investidor;
  • Conheça os principais investimentos para iniciantes.


CDB: Quando você investe em um CDB, você está colocando seu dinheiro à disposição de uma empresa que vai usá-lo por um tempo determinado e pagar diretamente a você pelo empréstimo. Esta é uma das modalidades de investimento mais seguras disponíveis no mercado. Além da emissão destes certificados ser fortemente regulada por órgãos fiscalizadores, os CDBs são títulos de investimento que contam com o seguro do Fundo Garantidor de Crédito – o mesmo que garante as aplicações em poupança.


CDB pós-fixado

O rendimento é atrelado a uma taxa de referência, que pode ser o DI ou a inflação. Isso significa que quando o DI e a inflação oscilam, seus rendimentos acompanham o movimento.


CDB pré-fixado

O rendimento não é atrelado a nenhum outro indicador. Você contrata uma taxa anual e seu dinheiro rende de acordo com ela. Pode ser vantajoso quando há expectativa de queda da inflação ou da taxa DI.


Tesouro Nacional: O Tesouro Nacional representa o caixa do Governo Brasileiro. Ele é administrado e contabilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que também emite títulos da dívida pública do país.

Isso mesmo, o Tesouro Nacional também pode captar recursos através de investimentos assim como qualquer instituição privada. Ele gera títulos que são pequenos pedaços da sua dívida e qualquer pessoa pode comprar esse ativo e se tornar um credor do Tesouro. 

Tesouro Selic (LFT)

Muitos investidores guardam seu fundo de emergência no Tesouro Selic. A sua rentabilidade é pós-fixada e varia de acordo com a Selic. Essa taxa já esteve em patamares altos, acima de 14%, hoje, ela está em 3% que é a mínima histórica. 


Tesouro Prefixado (LTN) 

É um título da dívida pública que tem uma taxa fixa de rendimento. Ou seja, você sabe desde o início da aplicação qual será a sua rentabilidade. A sua taxa não varia sobre nenhum índice, como acontece no Tesouro Selic. Esse é um ótimo investimento de médio prazo, principalmente com a Selic em baixa


Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)

Esse título é mais recomendado para quem quer receber os rendimentos constantemente em sua conta, para complementar sua renda.O Tesouro Prefixado com Juros Semestrais paga cupons de juros a cada seis meses. Os pagamentos semestrais, nesse caso, representam uma antecipação da rentabilidade contratada.


Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B)

Este título paga cupons semestrais, como o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais. Ele também é recomendado para quem quer ter uma rentabilidade, acima da inflação, e complementar a sua renda.


LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio): são investimentos de renda fixa emitidos por instituições financeiras. Eles possuem características bem atrativas, principalmente para quem busca segurança e boa rentabilidade.

  • LCI:

    • Direcionada para o financiamento de imóveis.
    • Popular entre bancos que atuam no setor imobiliário.
  • LCA:

    • Voltada para o financiamento de atividades relacionadas ao agronegócio.
    • Frequentemente emitida por bancos com forte presença no setor rural.

Para pessoas físicas, os rendimentos são livres de IR, o que aumenta a rentabilidade líquida, porém possuem carência, ou seja, você não pode resgatar o valor antes de uma data específica.

Podem ser atrelados ao CDI (pós-fixados), ter uma taxa de juros fixa (prefixados), ou acompanhar a inflação (IPCA + taxa fixa).


Fundos DI (ou Fundos de Renda Fixa Referenciados DI). São uma modalidade de investimento de renda fixa bastante popular no Brasil. Eles são indicados para quem busca uma aplicação de baixo risco, com boa liquidez e uma rentabilidade atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Aqui estão suas principais características:

  • A maior parte (pelo menos 95%) dos ativos do fundo deve ser investida em títulos públicos (como Tesouro Selic) ou títulos privados de renda fixa com baixo risco de crédito.
  • A rentabilidade acompanha de perto o CDI, que é a principal referência para investimentos de renda fixa no Brasil.
  • Expressa como um percentual do CDI (exemplo: 98% do CDI).
  • A rentabilidade é líquida de custos internos do fundo (como a taxa de administração), mas o investidor ainda está sujeito ao Imposto de Renda.
  • Geralmente possuem liquidez diária, permitindo que você resgate o dinheiro rapidamente, ideal para reservas de emergência.
  • Os fundos DI cobram uma taxa de administração que pode variar bastante, impactando diretamente a rentabilidade. Taxas menores (até 0,3% ao ano) são mais vantajosas.
  • Poupança: A poupança é uma aplicação financeira simples e acessível, ideal para quem busca segurança e liquidez imediata. Oferece rendimentos baixos, mas é isenta de imposto de renda e garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil por CPF. É uma boa opção para reservas de emergência ou investimentos conservadores.

    A poupança é considerada um investimento de baixo risco, pois é garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores de até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.

    Permite o resgate a qualquer momento, ideal para quem precisa de acesso rápido ao dinheiro.

  • Atualmente, sua remuneração é calculada da seguinte forma:
    • Se a Selic for até 8,5% ao ano: 70% da Selic + Taxa Referencial (TR).
    • Se a Selic for superior a 8,5% ao ano: 0,5% ao mês + TR.
  • Muitas vezes, a rentabilidade da poupança perde para a inflação, resultando em perda de poder de compra.
  • Os rendimentos da poupança são isentos de IR, o que a torna atrativa para pequenos investidores.

    Debêntures: As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos. Elas oferecem maior rentabilidade em comparação à poupança, mas envolvem riscos maiores, como o de crédito. Podem ser simples, com tributação, ou incentivadas, isentas de imposto de renda, e são indicadas para investidores que buscam diversificação e aceitam prazos mais longos.

    São títulos emitidos por empresas para captar recursos junto a investidores, funcionando como um empréstimo.

    Não são garantidas pelo FGC, o que significa que o risco depende da saúde financeira da empresa emissora.

    Podem oferecer:

    • Juros prefixados.
    • Juros pós-fixados (atrelados a índices como CDI ou IPCA).
    • Híbridos (parte prefixada e parte indexada à inflação).
    Normalmente, as debêntures possuem prazos mais longos, podendo haver carência para resgates antes do vencimento.

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